INÁCIO FERREIRA DO CARMO, um cidadão comum, aos 88 anos de idade, faz um esforço de memória para retratar a vida do lugarejo berço de sua juventude, recorrendo a uma despretensiosa e nunca antes revelada veia poética.
Descreve com exatidão uma época de vida comunitária, em que destaca o apogeu e decadência da natureza degradada pela ação humana.
No seu trabalho, nota-se uma grande preocupação em transmitir às novas gerações a dura lição dos erros humanos cometidos no passado, com uma mensagem de esperança.
Na sua narrativa, faz uma homenagem às famílias que plantaram a base social do lugar e que deixaram as suas marcas na terra.
Louva-se este trabalho, por ser pioneiro como registro histórico, além de que poderá contribuir para inspirar ações em proveito da recuperação ecológica da região.
É com especial admiração que os seus filhos subscrevem este Prefácio:
Severina, Geraldo, Adélio, Manoel, Maria Zilda, Maria das Graças e Carlos Antônio.