Em uma busca de meus arquivos e registros do tempo em que coordenei o Projeto Redes de Desenvolvimento, encontrei alguns relatos de mulheres que abraçaram a metodologia, ainda em seu começo de desenvolvimento e adaptação do contexto da Índia para o Brasil.
A seguir, estão dois relatos que digitei e digitalizei para que sirvam não apenas como registro, mas também como inspiração para todos(as) envolvidos nesta metodologia… que espero, um dia, se tornar um movimento nacional no Brasil, assim como é na Índia, em Bangladesh, e outos países asiáticos.
Luciana Costa Clementino
Meu nome é Luciana Costa Clementino. Eu comecei a participar do Gol.d para economizar. Eu trabalho com Avon, então pedi R$ 180,00 emprestado para investir em mercadorias. Foi melhor. Aumentou meu lucro e com ele pago as prestações e sobra.
Mensagem: você que está no Gol.d em outros grupos, faça o mesmo. Abra seu próprio negócio. A oportunidade é essa. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O futuro é agora.
Clique aqui para ver o texto original da Luciana
Maria de Fátima
Eu, Maria de Fátima de Oliveira Silva, tenho 50 anos, e resido no Projeto de Assentamento Favela. Desde o início, participei das lutas pela tera, no final da década de 80. Já participei de vários “programas em equipe”, de modo que todos fracassaram. Por isso, confesso que resisti um pouco para poder entrar para o “Gol.d P.A. Favela”, pensando já nas possíveis frustrações que poderia vir a sentir pela frente.
No entanto, ao longo desses meses tenho percebido que o Gol.d está sendo para mim momentos de “difusão de amizades”, momentos de encontros com meus pares (pessoas lutadoras por dias melhores no assentamento), e momento também de refletir sobre gastos desnecessário, lembrando que é bom economizar para suprir futuras necessidades nossas, como também do outro, do próximo, pois o Gol.d funciona assim na “base da união”, quando confiamos ao outro o empréstimo daquele dinheiro, pouco é verdade, mas juntando com o derramamento de tanto suor…
Parabéns, Edson! Estas experiências aqui relatadas, são importantes, e gostaria de ter maiores informações. Quando estiver em João Pessoa, agende uma conversa, Edson. Quero distinguir os projetos e ver onde inserir o pessoal que trabalha comigo, e a comunidade Aldeia Forte.