Um antropólogo fez uma brincadeira com as crianças de uma tribo africana. Ele colocou um cesto cheio de frutas junto a uma árvore e disse para as crianças que o primeira que chegasse na árvore ganharia todas as frutas.
Dado o sinal todas as crianças sairam ao mesmo tempo … e de mãos dadas! Então sentaram-se juntas para aproveitar da recompensa.
Quando o antropólogo perguntou porque eles haviam agido desta forma sabendo que um entre eles poderia ter todos os frutos para si, eles responderam: “Ubuntu, como um de nós pode ser feliz se todos os outros estiverem tristes?”
UBUNTU na cultura Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos”
Uma tentativa de definição mais longa foi feita pelo Arcebispo Desmond Tutu:
Uma pessoa com ubuntu está aberta e disponível aos outros, não-preocupada em julgar os outros como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos.
Ubuntu é visto como um dos princípios fundamentais da nova república da África do Sul (no Zimbabwe, por exemplo, Ubuntu tem sido usado como forma de resistência à opressão existente no país), e está intimamente ligado à ideia de uma Renascença Africana. Na esfera política, o conceito do Ubuntu é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária envolvida nessas decisões.
Louw (1998) sugere que o conceito do Ubuntu define um indivíduo em termos de seus relacionamentos com os outros, e enfatiza a importância como um conceito religioso, assentando na máxima Zulu umuntu ngumuntu ngabantu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) que aparentemente parece não ter conotação religiosa na sociedade ocidental. No contexto africano, isso sugere que o indivíduo se caracteriza pela humanidade com seus semelhantes e através da veneração aos seus ancestrais. Assim, aqueles que compartilham do princípio do Ubuntu no decorrer de suas vidas continuarão em união com os vivos após a sua morte.
A seguir, uma entrevista com Nelson Mandela, explicando o conceito do Ubuntu.
P.S. Para este post, parti de uma publicação do amigo, Mauricio Bianco, que tem conseguido trazer um pouco de luz no FaceBook em meio à tantas publicações sem sentido, sem graça, sem conteúdo. Complementei as informações através de pesquisa livre na Internet – as citações, princípios e definições necessitam de uma pesquisa mais aprofundada e fontes científicas para quem desejar se aprofundar no conhecimento do Ubuntu.
Ubuntu. ubuntu, ubuntu!
Para os males do mundo, receita formidável, barata e eficiente: ubuntu!
Dentro desta ótica, não há infelicidade, nem carência. Todos zelam por todos e os sobrenomes não tem importancia nem dão prioridade!
Obrigada, Edson, sempre trazendo mais luz aos nossos pensares.
Obrigada por buscar e compartilhar. Vou enviar o seu blog para algumas pessoas que podem se beneficiar.
Ubuntu!
Massa, Edson! Dissipar um pouco de Ubuntu na rede pode contaminar alguns, o que já seria maravilhoso!